Toque
Não falarei
de rosas ou crisântemos
nesse mundo devastado pela chuva,
nesse mundo devastado pela chuva,
onde tropeço
em esqueletos
alinhados no chão.
Chamo corrupção
a esse mal insano
a esse mal insano
cortado em
róseas auréolas
mastigadas a
sangue frio
bem à frente dos meus olhos,
bem à frente dos meus olhos,
na mesma rua
onde moro.
Seja qual
for meu
protesto
contra as
histórias sem futuro,
assisto
bocas sem dentes
que sorriem
ao falso riso.
Chamo
incultura
aos sonhos obesos
plantados em
terra de fins lucrativos,
mas cortados
prematuramente
ao surgir do
novo amanhecer
por
cimitarras desprovidas de ética.
Lembram-se –
ao menos –
daqueles que tocaram?
Sílvia Mota
a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de
Janeiro, 18 de julho de 2011 – 3h49
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