quinta-feira, 16 de outubro de 2014

sonho! AMO! sonho!



sonho! AMO! sonho!


Sonho!
AMO!
Sonho!

Sonho contra as muralhas
e espero que exterminem de mim
a mesquinha rosácea da guerra.

Sonho contra as muralhas
e destaco nas gotas de chuva
o suor da verdade aviltada na Terra.

Encorajo-me no que fui e sei o que sou,
neste sonho bonito e aguerrido,
que me retira o precipício da inércia.

Com faro animal, busco na noite escura,
o sabor do medo silente e quase morto
no ressonar dos excrementos humanos.

Transformo o corte ferino das espadas
em comida de beijo, quente e forte,
e sacio as bocas magras de horror.

Altero cada espaço, macambúzio,
em recinto majestoso de esperança,
onde as fugas desoladas farão ninho.

Subo aos céus e, pelas estrelas trafego,
a semear meus versos de amizade,
aos berros todos que se estupram na dor.

Filtro e infiltro no lombo das ventanias
este desejo de PAZ que me alucina
e, suplico aos deuses, que a esparjam no ar!

Com insistência.
Sonho!
AMO!
Sonho!


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 23 de agosto de 2009 – 22h13

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